“The King Of Pop is dead!!” Part 2: Now I Believe It.

Eu ainda não queria acreditar que ele estava morto. Mas agora, além de morto, ele vai ser enterrado. Não tem outro jeito. Temos que acreditar que ele, Michael Jackson, o Rei do Pop, não está mais entre nós. Ele se foi, para sempre, mas temos que nos lembrar que ele passou por nós, e cumpriu sua missão, como todo ser humano. Devemos lembrar que a morte faz parte da vida e, como acontece com todo ser vivo, ela chegou para o MJ.

Mas é claro que eu até queria que essa fosse mais uma de suas brincadeiras e que depois ele aparecesse dizendo “Surpresa! Foi só uma brincadeira. Queria pregar uma peça em vocês pra ver como seria se eu morresse!”. Mas isso não é possível. Ele se foi. Não tem volta. Eu não queria acreditar que isso aconteceu, mas, querendo ou não, aconteceu.

Hoje eu assisti a homenagem que fizeram à ele. No discurso da Queen Latifah, na hora que eu pisquei alguma coisa desceu o meu rosto. Era uma lágrima. Engraçado. Aquela atriz, que me fez rir tanto nos seu filmes, me fez chorar no seu discurso.

Tá, depois do discurso dela eu enxuguei as minhas lágrimas e fui tirar o esmalte das unhas. Mas depois de um tempo quem foi discursar foi a Brook Shields. Nem precisa eu dizer que chorei nessa hora também, né? Quando foi a vez do Kenny Ortega, eu nem prestei atenção no que ele tava dizendo. Só vi que ele tava lá. Mas o que mais mexeu comigo foi quando passou um pouco do videoclipe You Are Not Alone, e quando a filha dele e o irmão dele discursaram. Pronto! Aí eu virei praticamente uma caichoeira (tá, exagerei, mas foi por aí).

É engraçado (nem tanto) que quando um artista assim morre, as pessoas lamentam a perda desse artista, porque ele não vai mais lançar nenhuma música, nenhum CD, nenhum DVD, não vão mais fazer nenhuma turnê. Mas e a pessoa que estava por trás desse artista? O que a família está sentindo? Se já é difícil pra uma pessoa adulta enterrar um pai ou uma mãe, imagina três crianças entre 7 e 12 anos! Não vão mais poder abraçar o pai, brincar com ele, dizer o quanto ama ele, vão ter poucas lembranças dele… E o quanto é difícil pra uma mãe enterrar um filho? Ter só na memória os tempos que ela o criou, o quanto amava ele…

Também deve ser terrível a dor de alguém que perde um grande amigo: não dar mais risadas com essa pessoa, deve sentir falta até das brigas, dos desentendimentos… E um irmão: aquele que estava ao seu lado sempre, te consolando, e até te atentando…

E ele foi tudo isso: pai, filho, irmão, amigo. Agora milhões de pessoas choram por causa da sua morte, mas mais tarde a tristeza dará lugar a uma saudade que a gente pode acabar escutando alguma música dele e essa é a melhor maneira de deixá-lo vivo em cada um de nós.

Ontem eu fiquei pensando “Eles falavam (e ainda falam) tanto da mudança de cor dele, das plásticas, etc. Mas o quê que as pessoas têm com isso? Qual é a parte que lhes toca? O corpo não era dele, o rosto não era dele? Por que não deixavam ele em paz? Por que não deixavam ele (tentar) ser feliz? Isso é falta do que fazer! Agora que ele morreu, o pessoal se condói.” E de tarde, durante a homenagem vovó disse “Antes ele era pedófilo, louco. Agora que morreu, ele é tudo de bom.” Pois é. As pessoas, os jornais o mataram, não deixavam ele viver. "

Quando uma pessoa acerta, ninguém lembra (nem sempre), mas quando erra, ninguém esquece. Foi assim com ele. Mesmo com a morte dele, tem gente que só lembra das polêmicas dele, dos seus erros. Mas quem nunca errou nessa vida?

Ai, falei demais!!!!


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